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Mostrando postagens de novembro, 2018

13 paródias políticas

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 poema de  Eduardo Sinkevisque 13 paródias políticas é fake é faca é o fim da picada I Onde queres fascismo, sou Haddad Onde queres centrão, sou Haddad Onde queres Ciro, sou Haddad onde sou só Haddad, queres não e onde não queres liberdade, liberdade não falta e onde voas rasteiro, Haddad é céu e onde pisas o chão, minh'alma Haddad e ganha, com Manuela, essa eleição. II É Ciro que eles querem. É Haddad que eles vão ter. III A crítica que não toque no Haddad. (ao menos até o fim das eleições) IV Vocês que fazem parte dessa polaridade que passa nas eleições do futuro segundo turno é duro tanto ter que caminhar e dar muito mais do que receber. V Tornei-me um anti-cirista nesta vida. VI Chapeuzinho Vermelho pergunta pro Coiso: - Por que esse cagaço todo em ir aos debates? O Coiso responde: - É pra ganhar eleição. VII Oh, eleitor, vou lhe pedir um favor, que só depende da s

lavar a boca

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poema de Adriane Garcia  LAVAR A BOCA Quando a palavra Liberdade Vem da boca dele É um acinte Por isso eu recupero A palavra Liberdade Meus amigos recuperam A palavra Liberdade Aquele homem preso Aquela mulher presa Aquele jovem preso Cumprindo a Provisória Sem julgamento Há oito meses Recuperam A palavra Liberdade Quando a palavra Liberdade Fica trancafiada num Discurso Dele Em quatro linhas Em Meio minuto De estupro da Palavra Liberdade Eu a recupero Eu e meus amigos E aquele homem, E aquela mulher E aquele jovem E os que são perseguidos Para que percam Não somente a Liberdade Mas a Palavra Nós recuperamos A palavra Liberdade Todas as vezes Que ele vier nos roubar O seu sentido. .

recuerdos del batoví

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poema de Daniel Veloso Recuerdos del Batoví Un día de lluvia        pasé   rápido en un vehículo       frente al cerro         erguido          eterno   que conocí tanto     en mi joven          soledad allí estaba     empapado      rezumante         verde nada decía     nada cómo rodeé su cima   cómo volé con las aves      de alas negras        igual que los    sueños negros atrapados      que escribí        en aquellas mañanas           de frío las manos      hervían        hinchadas    llenas de espinas el caballo pastaba      indiferente    con la silla      en la panza aquel viejo      Zacarías     y su hijo        pequeño     el número veinte      de cara morena        y gorro de fieltro la lluvia     pasa de largo       en su viaje         al mar el cerro    sigue allí      a la vuelta hola y chau un saludo    para los que duermen