justiça revolucionária
poema de Adriane Garcia
A justiça revolucionária
Há flores no campo
E nas frestas dos muros
Homens e mulheres vão para o trabalho
(se há trabalho)
Crianças não brincam mais
De roda
A vida e a morte do senhor embaixador estão nas mãos da ditadura
Se ela atender a duas exigências, o senhor Burke Elbrick será
Libertado
Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça Revolucionária
No céu passa um avião
Passam dois aviões, indo
Alguém espera alguém
Voltando
As nuvens querem se despir
De tanto calor
A publicação e leitura desta mensagem, na íntegra
Deve ser feita nos principais jornais do país
A ditadura tem 48 horas
(quantas batidas por minuto
no coração
do senhor Burke?)
Finalmente, queremos advertir aqueles que torturam
Espancam
Espoliam o povo
Matam:
Não vamos aceitar a continuação dessa prática odiosa
Há um poço
Um barulho de água
Barbas de molho
Uma mulher finge que cozinha:
Olho por olho
Dente por dente.
E nas frestas dos muros
Homens e mulheres vão para o trabalho
(se há trabalho)
Crianças não brincam mais
De roda
A vida e a morte do senhor embaixador estão nas mãos da ditadura
Se ela atender a duas exigências, o senhor Burke Elbrick será
Libertado
Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça Revolucionária
No céu passa um avião
Passam dois aviões, indo
Alguém espera alguém
Voltando
As nuvens querem se despir
De tanto calor
A publicação e leitura desta mensagem, na íntegra
Deve ser feita nos principais jornais do país
A ditadura tem 48 horas
(quantas batidas por minuto
no coração
do senhor Burke?)
Finalmente, queremos advertir aqueles que torturam
Espancam
Espoliam o povo
Matam:
Não vamos aceitar a continuação dessa prática odiosa
Há um poço
Um barulho de água
Barbas de molho
Uma mulher finge que cozinha:
Olho por olho
Dente por dente.

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