overture
poema de Ronald Augusto
a voz pública da poesia
não quero saber de voz lírica
não quero saber de voz dramática
não quero saber de voz épica
eu quero é a voz pública da poesia
poesia política
para além da nostálgica esquerdofrenia
para além da direita ignorante de sua ignorância
para além dos fascismos
da branquitude
da elite vampira
da religião
do neoliberalismo fundamentalista
da poesia escorreita
das eleições de 2018
do machismo filosofante
do feminismo sinhazinha
do jornalismo bunda mole
eu quero é a voz pública da poesia
poesia política

Excelente abertura-manifesto!!!
ResponderExcluirUm prazer fazer parte deste blog.