paiol de bosta
poema de Cândido Rolim
AMARILDO (esboço)
Amordaçar um homem
chutar-lhe os bagos
para mostrar as chaves de um
paiol de bosta
Arrancar um homem do sossego
(esses mosquitos que se agrupam ao redor
do cu dos cachorros)
levá-lo por aí
chupando o breu de suas patentes
Sortear um homem – o mais parecido com
os mesmos
depois salgar suas digitais
com óleo
Chamá-lo pelo nome – boi – e
mijar sobre sua carcaça depois
cumprir tarefas de rotina
(tirar fotos com criancinhas, por exemplo)
amanhecer
AMARILDO (esboço)
Amordaçar um homem
chutar-lhe os bagos
para mostrar as chaves de um
paiol de bosta
Arrancar um homem do sossego
(esses mosquitos que se agrupam ao redor
do cu dos cachorros)
levá-lo por aí
chupando o breu de suas patentes
Sortear um homem – o mais parecido com
os mesmos
depois salgar suas digitais
com óleo
Chamá-lo pelo nome – boi – e
mijar sobre sua carcaça depois
cumprir tarefas de rotina
(tirar fotos com criancinhas, por exemplo)
amanhecer

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