RASGADURA
poema de Rubens da Cunha
A NÃO RASGADURA
não rasgue seus cupins
suas carnes nobres
não enfeite seus açougues
com culpas passadiças
não enfrente a vida o soco a fome
a fera que lhe rói os cortes
as antigas cicatrizes
o couropele que lhe cobre
sinta-se saudável
vegetariano
boi feliz nos campos do Senhor
nos pastos da economia
da política
não rasgue seus cupins
minta
paste
viva
A NÃO RASGADURA
não rasgue seus cupins
suas carnes nobres
não enfeite seus açougues
com culpas passadiças
não enfrente a vida o soco a fome
a fera que lhe rói os cortes
as antigas cicatrizes
o couropele que lhe cobre
sinta-se saudável
vegetariano
boi feliz nos campos do Senhor
nos pastos da economia
da política
não rasgue seus cupins
minta
paste
viva

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