soneto em que o maníaco das cartas se queixa

poema de Manoel H.





Contra a presidenta Dilma


  
Fizeste-me um anão decorativo
Oh, avara búlgara, e eis que choldra riu-m'a
Submissa condição, queimou meu filme, ah,
Mas me vinguei, que saibas, sou altivo,

Manejo a língua bem, e no meu crivo
Não vai passar quem outrora partiu-m'a
Vaidade de poeta, Dona Dilma -
Tu vais chorar amargo, então aí vou

Cortar onda de mulher, pobre e preto
Ministro meu só macho adulto e branco
Deixo o Brasil aos trancos e barrancos

Na mão da pior corja, e aí um soneto
Eu faço de vingança, minha filha:
Tomanucu tu e teu bolsa-família!

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