punhado de ossos

poema de Jean Narciso Bispo Moura





punhado de ossos


estou parado diante do guarda-roupa
das artes, letras e ciências
a respiração se faz mecânica
um punhado de ossos
em sua casa grande
indaga a si mesmo
e zomba da possibilidade
da cútis preta
engendrar gênios
fora do perímetro
do carnaval, futebol e samba


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