a dor da bala
poema de Marleide Lins
Das travessias atlânticas:
sangue, suor, saudade e sal.
Tua herança, esse canto q não cala
teu clamor, esse axé ancestral.
O branco q escondeu a propria alma
ainda escraviza, macula e mata.
E fere bem menos, a dor da bala
q a barbárie secular q nos abala.
E contra essa força bruta
seja nosso luto, verbo
e tua viva voz, luta.
Das travessias atlânticas:
sangue, suor, saudade e sal.
Tua herança, esse canto q não cala
teu clamor, esse axé ancestral.
O branco q escondeu a propria alma
ainda escraviza, macula e mata.
E fere bem menos, a dor da bala
q a barbárie secular q nos abala.
E contra essa força bruta
seja nosso luto, verbo
e tua viva voz, luta.
Marleide Lins traduzindo Mariele sempre viva na voz da poesia.
ResponderExcluir