banzo


poema de Duan Kissonde







BANZO N° 1


Por detrás deste meu sorriso
Existe um banzo escondido
Que se oculta
por dentro desta minha carne retinta

De que profundezas e de que lugares ele vem?
Sopro ancestral, imemorial calunga?
Vem das entranhas da terra, das vísceras, dos músculos e dos ossos
dos meus antepassados

Pois saibam senhores, que este meu riso, risível
Escuda uma dor horrível
que nunca foi e nem será somente minha

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