a máquina da morte

poema de André Capilé





a máquina da morte nos chegava
coturna como a besta trincadentes

(bandeiras vão voar — um viva às bruxas
— feitiço rubro na língua das ruas

nos vimos horizonte olhos nos olhos
e o abraço que nos demos fortaleza

foi grão de resistir mas não por medo)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

adoro os grandes capitalistas

à burrice

Código de Barras