poema de Aldo Votto cidadão de bens despertos pela flauta teratológica ressentidos, raivosos e impotentes encontram outros, outros, mais outros unidos compartilham seu delírio apoiam a desrazão, a cólera necrofílica que fazem gozar seus encantadores param de ouvir o que faz sentido deixam de ver o fato que os cerca viram massa espalhada e ensandecida uma gosma que escorre para baixo para os lados, por todos os andares conseguem ser piores que os ruins incontroláveis e contrários à razão seus meios são os seus próprios fins para destruir destróem para destruir violentos, assassinos, belicistas para abolir abolem para abolir o outro, o mundo, aos seus e a si combinam solidariedade doentia com absoluta repulsão à razão que, sem noção, dão como resposta ao dever de competir para chegar lá mais rápido, mais alto e mais longe porque não sabem onde fica o acolá porque não escolheram tal destino no fundo, também pensam ser'anti-', se op...