xirê
poema de Matheus Pazos
XIRÊ
destrava minha língua
meu peito poroso invada
sou recife; ondas
não assustam
afugenta o silêncio
o grito não pode ser meu
quero outra voz
pra contorcer carvalhos
e correntes
XIRÊ
destrava minha língua
meu peito poroso invada
sou recife; ondas
não assustam
afugenta o silêncio
o grito não pode ser meu
quero outra voz
pra contorcer carvalhos
e correntes
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