colcha de escrachos
poema de Guellwaar Adún
colcha
de escrachos
de d. maria
a louca
ao louco
vulgaridades
sofisticadas
erudições apedeutas
tem nojinho de buceta
soldado
cabo
supremo cabôcabôcabô
merecemos mais
que um homem
com micropenis
ejaculação precoce
arminhas, please
com medinho de
buceta
tem quedinha pelo foro
colheita
queiroz
pomar miliciano
interrompeu
a flor da idade
à flor da pele
Marielle
eu não
quero foro
privilegiado
laranja perdura
no alberto
einstein
foro, please
tem quedinha de laranja
tem ex-juiz des-deslumbrando
padilhas
moro
room
full of
oranges
parecia um jovem
universitário
recebendo o dízimo
o herói do mané padilha
aquele zé
carguinho no
governo, please
na toga da milonga do lavajatê
d’al capone da justiça
tem fantasminhas de estimação
car
lixo
palaciano
os fantasmas do
gerente adolescente
putuitêiro presidencial
muraram mourão na
marra
interditando a
senha, a sanha, o sonso
milicianos
messias’s
militantes
tem perdãozinho ao caixa dois
centuriões
onyx
taurus
tem pornozinho engravatado
a prótese do frota
a era do selfie
sem self-respect
quero queiroz
quebrando tudo
sacudindo
branches
alcaguetando o
laranjal
tem também (e sobretudo) tea party
tropical
de olho no pré-sal
pré-datando o poema
a história
que mora na
filosofia
ritmando micos do
mito
tem previdência providencial
euro-descendentes
insones
una boceta de pandora
el tea party de las distracciones
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