ode aos pastores

poema de Amarildo Veiga







Ode aos Pastores

o pássaro sorve
fel e veneno

visgam com a cruz
aos pés do menino

que foi Jesus
avarentos rapinos

sentem o cheiro da dor e da angústia
desempáticos carniceiros

só se apegam ao vil cobre
aproveitam-se da inépcia e da fé

e dos dízimos espoliados
vivem suntuosos em seus nababos cueiros


  

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